quinta-feira, 23 de maio de 2013

Internação compulsória do usuário de drogas: relação delicada entre poder público e saúde pública!

Neste caso a área médica vai atestar através de laudo a necessidade de internação compulsória, para garantir a ação da "justiça".
O trabalho com esta população deve ser contínuo e persistente, onde o resgate do vínculo familiar, o desejo de ser acolhido e a aderência ao tratamento possam ocorrer de fato. 
Intervenções imediatistas e truculentas podem ter um efeito público, mas não vai resolver o problema.
Talvez o processo de “internação involuntária” possa ser mais interessante, pois se associa à uma intervenção familiar. Neste caso é necessário um laudo médico e ser comunicado ao Ministério Público no prazo de 72 horas. 
Mas acredito que o melhor modelo seja o de instituições abertas, onde o usuário no caso de crianças e adolescentes possa ter um espaço de acolhimento em saúde mental com atividades sócio-educativas e culturais.
  • Ana Lucia Esteves   -  abril/2013          

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